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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

"MEXER COM LULA É MEXER COM MAIS DE 80% DA POPULAÇÃO"



Lurian Silva sai em defesa do 'querido pai-presidente' no Facebook e diz que 'irmãos' para quem governou são seu escudo; num momento delicado para o PT com o escândalo que derrubou Rosemary Noronha e a denúncia de Marcos Valério, pesquisa Datafolha aponta que Lula venceria no primeiro turno se a disputa pela Presidência fosse agora.


A filha do ex-presidente Lula, Lurian Silva, saiu em defesa do pai no Facebook. Para ela, quem mexer com o pai, vai ter de enfrentar mais de 80% da população brasileira. Leia a informação divulgada na coluna de Mônica Bergamo, na Folha:

ALÔ, PAPAI
"A questão é a seguinte: estão mexendo em vespeiro!", decretou Lurian Silva, filha de Lula, no Facebook. Afirmando que ele se tornou "o pai do povo brasileiro" e "o melhor presidente do Brasil", ela escreveu ainda que "mexer com Lula é mexer com mais de 80%" da população. "Meu amado e querido pai-presidente, eu e todos estes meus 'irmãos' para quem você governou [...] somos seu escudo e ninguém vai mexer com você!"

Num momento delicado para Lula e para o PT, com o escândalo da venda de pareceres que derrubou a ex-chefe de gabinete da Presidência em SP, Rosemary Noronha, e a denúncia de Marcos Valério de envolvimento do ex-presidente no mensalão, o partido comemora índice de popularidade.

Pesquisa divulgada neste domingo, aponta que o Partido dos Trabalhadores venceria no primeiro turno com a presidente Dilma Rousseff ou com Luiz Inácio Lula da Silva, se a eleição presidencial ocorresse agora.

Segundo levantamento do Datafolha, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, Dilma e Lula "têm no momento mais intenções de voto do que todos os possíveis adversários somados".

A pesquisa ouviu 2.588 pessoas em 160 cidades no dia 13. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

No cenário de pesquisa estimula
da (quando o entrevistado escolhe um nome a partir de uma lista), Dilma aparece com 53 a 57 por cento das intenções enquanto Lula fica com 56 por cento se a disputa pela Presidência fosse agora.