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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

“Campo Grande:

 na contramão da educação brasileira” 

A coordenadora do SINTE regional do Vale do Assu, sindicalista Inês Almeida, participou do Programa de Rádio Em Foco, do SINTE RN na FM 104,9, no último sábado (28/01) e foi categórica ao expressar o desapontamento com a gestão da educação de Campo Grande, comandada por Bibi de Nenca e Ranieri Moreno.

Segundo Inês Almeida o ano de 2011 que a princípio tinha a divulgação pela gestão municipal que seria o do grande salto na educação; terminou sendo de prejuízos incalculáveis para a categoria. “A educação de Campo Grande caminhou na contramão da valorização do magistério que segue o país”, afirmou Inês.

A sindicalista citou que foram retiradas as conquistas do Plano de Cargo, Carreira e Salário da Educação Municipal. “Foram perdas financeiras para dezenas de profissionais da educação que tiveram subtraídos os direitos por uma votação na Câmara de Vereadores comandada pelo prefeito Bibi de Nenca”, afirmou Inês Almeida.

A líder disse ainda que a Prefeitura de Campo Grande impôs a pior derrota aos profissionais de educação quando comparada com as demais gestões municipais das 10 cidades da região que participam do Núcleo do SINTE do Vale do Assu. “Não é a toa que a assembléia do SINTE estadual conferiu em 2011 o título de prefeito inimigo da educação para Bibi de Nenca”.

Por último, a dirigente comparou a administração atual com as anteriores e assegurou que nenhuma outra gestão de Campo Grande foi tão dura nas negociações quanto esta comandada por Bibi de Nenca e Ranieri Moreno. “Conseguimos os avanços do antigo PCCS nas gestões de Miguel Brito e Francisquinho Pimenta que eram muito mais abertos a aceitar as propostas da categoria do que o atual prefeito”, disse Inês.
A votação que reduziu os direitos previstos no PCCS foi aprovada por 6 vereadores (Dilcinéia Brito, Vagner Sousa, Arnaldo Bezerra, Grimaldo Gondim, Branquinha e Nilson Júnior) contra os votos de 2 (Adriana Alves e João Fernandes) e a abstenção do Presidente da Câmara que também é professor, vereador Antonio Holanda. O vereador Grimaldo Gondim na época da votação ainda chamou de “irresponsáveis” aos professores que lutavam por aumento salarial.

O espaço fica aberto para quaisquer das pessoas citadas na matéria fazerem a sua devida exposição de posicionamento sobre o assunto.

Fonte: sitedocaramurupaiva.com.br