A FETRAF:
E a sustentabilidade pela agricultura familiar
Audiência no BNB em Fortaleza
Em reunião com representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e do Banco do Nordeste, na sede do BNB em Fortaleza, na segunda-feira (1), a FETRAF apresentou proposta de desenvolvimento para a região que envolve a disponibilização de acesso a água para consumo e produção, implantação de sistemas produtivos para cadeia de caprinos e psciultura, etc., além da ampliação de crédito para linhas de financiamento específicas, o que inclui a habitação.
A FETRAF nos sete estados nordestinos, Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Maranhão, apresentou a proposta de construção de 100 mil cisternas de consumo e 20 mil cisternas de produção para enfrentar o problema do acesso á água na região.
De acordo com Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL, o projeto tem o objetivo de ampliar a produção garantindo utilização plena da água.
“A demanda no nordeste não é apenas de água para consumo, queremos com esse projeto além de aumentar a produção, garantir a segurança alimentar e renda aos agricultores familiares do Semi-árido, a partir da implantação, em cada propriedade até 20 hectares, de sistemas simplificados de captação, conservação e uso de água para produção”, explicou Elisângela.
Além disso, a ideia é implantar sistemas produtivos para projetos de cadeia de piscicultura, produção de mudas para o semi-árido e projeto piloto de centro de comercialização de produtos de origem da agricultura familiar.
O projeto, voltado para inserção produtiva, sustentável e cidadã da agricultura familiar na perspectiva de combate a pobreza, também é uma alternativa para que a população do nordeste brasileiro não sofra drasticamente com os efeitos que as mudanças climáticas podem causar.
Dentre eles, as maiores freqüências de dias secos consecutivos e de ondas de calor que tendem a aumentar a freqüência de veranicos; o aumento da temperatura aliado à tendência de aumento de chuvas torrenciais, que tendem a aumentar a degradação do solo, afetando as atividades agrícolas e; a migração da população para as grandes cidades da região ou para outras regiões.
O projeto beneficiará diretamente 20 mil famílias de 200 municípios nos sete estados, o que representa o beneficiamento de cerca de 100 mil pessoas.
Resposta
Como o BNB e MDS sinalizaram que toda a demanda qualificada será atendida, sendo o projeto prioritariamente implantando nas propriedades que tiveram habitações construídas em parceria com o Ministério das Cidades por meio da cooperativa de habitação, a FETRAF solicitou ao BNB que ofereça novas linhas de financiamento para habitação.
Segundo Elisângela,“o BNB se comprometeu em ajudar também nesta demanda e ressaltou a qualidade das habitações construídas pela Fetraf e da intervenção social que vai além da casa”.
Como próximo passo, a entidade e o Banco realizarão, no nordeste, uma força tarefa para informar os agricultores sobre as alternativas para quitação de dívidas. “O objetivo disto é passar informações aos agricultores sobre seus endividamentos a fim de que os mesmos quitem as dívidas de maneira facilitada, uma vez que eles têm a chance fazer isso com bônus de inadimplência de até 85% em alguns casos, e muitos destes agricultores não sabem estas informações”, explicou a coordenadora.
Também participaram da reunião, Rosival da Silva Leite, coordenador da FETRAF-BA, Auri Junior, Ceará, João Santos, Pernambuco, Maria da Graça Amorim, executiva FETRAF-BRASIL, Ailton Florencio, representante da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Marcos Dal Fabro, do MDS, Renis Carvalho, diretor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DENOCS), Luiz Sérgio Farias Machado, diretor do BNB, José Rubens Dutra, superintendente da área de Micro-finanças e Agricultura Familiar do banco e, Carlos Idelfo representante da área de desenvolvimento do BNB.
De acordo com Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL, o projeto tem o objetivo de ampliar a produção garantindo utilização plena da água.
“A demanda no nordeste não é apenas de água para consumo, queremos com esse projeto além de aumentar a produção, garantir a segurança alimentar e renda aos agricultores familiares do Semi-árido, a partir da implantação, em cada propriedade até 20 hectares, de sistemas simplificados de captação, conservação e uso de água para produção”, explicou Elisângela.
Além disso, a ideia é implantar sistemas produtivos para projetos de cadeia de piscicultura, produção de mudas para o semi-árido e projeto piloto de centro de comercialização de produtos de origem da agricultura familiar.
O projeto, voltado para inserção produtiva, sustentável e cidadã da agricultura familiar na perspectiva de combate a pobreza, também é uma alternativa para que a população do nordeste brasileiro não sofra drasticamente com os efeitos que as mudanças climáticas podem causar.
Dentre eles, as maiores freqüências de dias secos consecutivos e de ondas de calor que tendem a aumentar a freqüência de veranicos; o aumento da temperatura aliado à tendência de aumento de chuvas torrenciais, que tendem a aumentar a degradação do solo, afetando as atividades agrícolas e; a migração da população para as grandes cidades da região ou para outras regiões.
O projeto beneficiará diretamente 20 mil famílias de 200 municípios nos sete estados, o que representa o beneficiamento de cerca de 100 mil pessoas.
Resposta
Como o BNB e MDS sinalizaram que toda a demanda qualificada será atendida, sendo o projeto prioritariamente implantando nas propriedades que tiveram habitações construídas em parceria com o Ministério das Cidades por meio da cooperativa de habitação, a FETRAF solicitou ao BNB que ofereça novas linhas de financiamento para habitação.
Segundo Elisângela,“o BNB se comprometeu em ajudar também nesta demanda e ressaltou a qualidade das habitações construídas pela Fetraf e da intervenção social que vai além da casa”.
Como próximo passo, a entidade e o Banco realizarão, no nordeste, uma força tarefa para informar os agricultores sobre as alternativas para quitação de dívidas. “O objetivo disto é passar informações aos agricultores sobre seus endividamentos a fim de que os mesmos quitem as dívidas de maneira facilitada, uma vez que eles têm a chance fazer isso com bônus de inadimplência de até 85% em alguns casos, e muitos destes agricultores não sabem estas informações”, explicou a coordenadora.
Também participaram da reunião, Rosival da Silva Leite, coordenador da FETRAF-BA, Auri Junior, Ceará, João Santos, Pernambuco, Maria da Graça Amorim, executiva FETRAF-BRASIL, Ailton Florencio, representante da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Marcos Dal Fabro, do MDS, Renis Carvalho, diretor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DENOCS), Luiz Sérgio Farias Machado, diretor do BNB, José Rubens Dutra, superintendente da área de Micro-finanças e Agricultura Familiar do banco e, Carlos Idelfo representante da área de desenvolvimento do BNB.