Ministério
da Cultura define
áreas prioritárias para 2012
O
Ministério da Cultura definiu quatro frentes de atuação no setor cultural que
se dividem nos programas Cultura Viva, Mais Cultura e os que serão executados a
partir de 2012, o Praças dos Esportes e da Cultura e o Usinas Culturais. Em
comum todos têm o estímulo à participação população e a valorização da
cidadania, segundo disse à Agência Brasil o
secretário executivo do ministério, Vítor Ortiz.
No Cultura Viva, as
entidades selecionadas pelo ministério recebem recursos, em cinco parcelas
semestrais, para executar seus projetos. A ideia é desenvolver atividades de
arte, cultura, educação, cidadania e economia solidária. O dinheiro pode ser
utilizado na compra de material,
inclusive equipamentos de multimídia, e contratação de profissionais.
O projeto, segundo o
ministério, reúne cerca de 4 mil pontos de cultura em
1.122 municípios do país. Em decorrência às atividades mantidas pelo programa
8,4 milhões de pessoas em vários municípios brasileiros participam direta e
indiretamente das ações.
No programa Mais Cultura, o
objetivo é valorizar e incentivar as ações desenvolvidas nas comunidades
carentes, regiões de periferias e aquelas que reúnem características culturais
próprias, como os indígenas. Os responsáveis por essas atividades são premiados
desde que se comprometam a investir o dinheiro recebido no projeto.
Os valores dos prêmios
variam de R$ 9 mil a R$ 17 mil. Ortiz disse que um dos focos em 2012 será a região
da Bacia São Francisco – que engloba 521 municípios em Sergipe, Alagoas,
Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, na Bahia e no Distrito Federal.
A implantação do projeto
Praças dos Esportes e da Cultura está definido no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). Ortiz disse que o objetivo é criar 400 praças em vários
municípios do país, nas quais haverá sala de espetáculos e uma biblioteca
contemporânea – com equipamentos de tecnologia, além de quadras poliesportivas
e um Centro de Atendimento Social.
No programa Usinas
Culturais, há parcerias com as prefeituras para que elas dêem a estrutura
física – prédio ou casa já existente. Nesses locais são montados centros de
formação para multiplicadores culturais que trabalharão na comunidade com
projetos de desenvolvimento artístico, preservação da memória e cultura
digital, entre outros.
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Fonte: http://migre.me/69NZm